era tempo de amoras.
Aquele agosto foi embora
e você
mundo afora...
Deixou seu gosto vivo
sangue
esvaído
escorrido sem demora
das horas que repartimos
promessas e apostas.
Agora
são frutos da doce memória
pingando vermelho
que súbito afloram
sempre que vem setembro
volto e me lembro
que era tempo
de amoras.
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