minha pressa sincera, de flores, de gozo
Atravessa, então, meus pudores
minhas pernas, meus mitos
Às tentações ditadoras, entregue
suas armas
seus veredictos
Aquelas frutas vermelhas há tempos
adormecem em sua boca
e você finge correto, sonha discreto
Faltou com você
aprender a perder
desprender as roupas
arrancar com os dentes
os botões da blusa
os botões ardentes
Afinal,
saber viver, saber amar
é engolir
sem hesitar
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